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Polícia investiga se namorada ajudou adolescente a matar pais e irmão no interior do Rio

  • Redação
  • 28 de jun.
  • 2 min de leitura

Jovem de 15 anos, moradora de Mato Grosso, negou envolvimento em depoimento prestado à Polícia Civil; casal se conheceu em jogo online.

A 143ª Delegacia de Polícia de Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro, está apurando se a namorada do adolescente de 14 anos que matou os pais e o irmão de 3 anos teve participação no crime. A jovem, que tem 15 anos e mora em Água Boa, no Mato Grosso, foi ouvida pela polícia na tarde desta quinta-feira (27) e negou qualquer envolvimento nos assassinatos.

O casal se conheceu em 2019, por meio de jogos online, e mantinha um relacionamento à distância. A suspeita de envolvimento da menina surgiu após o depoimento do próprio adolescente, que confessou o triplo homicídio na última quarta-feira (26). Em seu relato, ele afirmou que havia discutido com os pais porque não poderia viajar ao Mato Grosso para encontrar a namorada.

Fachada da delegacia de Itaperuna, onde é investigado o caso do adolescente que matou os pais e o irmão

O depoimento da jovem foi colhido na delegacia de Água Boa e durou cerca de duas horas. A mãe dela acompanhou a oitiva, que foi transcrita e enviada à delegacia de Itaperuna para análise. Até o momento, a Polícia Civil do Rio não se pronunciou sobre o conteúdo do depoimento.

O laudo cadavérico divulgado nesta sexta-feira (28) confirmou que os pais e o irmão do adolescente foram mortos com disparos de arma de fogo na região da cabeça. A arma utilizada pertencia ao pai do jovem, que tinha registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

Após confessar os assassinatos, o adolescente passou uma noite na delegacia e foi ouvido pelo Ministério Público. Ele foi encaminhado a uma unidade do sistema socioeducativo do estado do Rio de Janeiro na quinta-feira (27). Uma nova audiência de custódia está prevista para ocorrer em até 45 dias.

A investigação segue em andamento para esclarecer se houve incentivo, cumplicidade ou participação direta de terceiros no crime, incluindo a namorada virtual do adolescente.

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