top of page

Pai é condenado a 91 anos de prisão por estupro e cárcere privado contra filhos no RS

  • Redação
  • 13 de set.
  • 2 min de leitura

Crimes ocorreram entre 2023 e 2024 em Portão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo o TJRS, vítimas sofreram violência física, psicológica e sexual dentro de casa.

Um homem foi condenado a 91 anos de prisão em regime fechado por cometer crimes de violência sexual, psicológica e física contra os próprios filhos, em Portão, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), os crimes ocorreram entre 2023 e 2024, dentro da residência da família. As vítimas são um adolescente de 12 anos e uma jovem de 18 anos, à época dos fatos.

Pai condenado a 91 anos de prisão por estupro e cárcere privado contra os filhos em Portão, RS
Pai condenado a 91 anos de prisão por estupro e cárcere privado contra os filhos em Portão, RS

O réu, que não teve o nome divulgado, foi considerado culpado por estupro, estupro de vulnerável, cárcere privado, importunação sexual, tortura e satisfação de lascívia na presença de criança. Ele também foi condenado a pagar R$ 45.540 a cada uma das vítimas por danos morais.

Detalhes do caso

De acordo com a decisão, a filha foi mantida em cárcere privado e sofreu abusos sexuais recorrentes. O filho, por sua vez, foi vítima de agressões físicas, tortura, abusos sexuais, exposição a drogas e ainda era obrigado a presenciar atos sexuais.

A sentença apontou como agravante o fato de os crimes terem ocorrido no ambiente doméstico, aproveitando-se da posição de autoridade paterna.

O homem foi absolvido apenas da acusação de maus-tratos a animal, por falta de provas técnicas.

Relatos das vítimas

A decisão foi assinada pela juíza Camila Oliveira Maciel Martins, da 2ª Vara Judicial da Comarca de Portão.

Ela destacou os relatos consistentes das vítimas e os danos psicológicos provocados. No caso da filha, ficou registrado que ela precisou de internação hospitalar e segue em acompanhamento psicológico e psiquiátrico.

Sobre o filho, a magistrada afirmou que o pai se aproveitou da convivência familiar para cometer os crimes, submetendo-o a um ciclo de violência física e emocional.

A defesa do réu ainda pode recorrer da decisão.

Comentários


bottom of page