Mulher é brutalmente agredida com garrafa durante briga em Camaquã

Vítima foi atacada por duas mulheres com socos, chutes e garrafa de vidro; caso pode ser investigado como tentativa de homicídio.

Na noite da última segunda-feira, 23 de junho, uma mulher foi brutalmente agredida por duas outras mulheres na avenida José Loureiro da Silva, em Camaquã, próximo ao Instituto Estadual Cônego Walter Hanquet. A cena violenta foi registrada em vídeo por um celular e se espalhou rapidamente pelas redes sociais, gerando revolta entre os moradores.

Segundo as imagens, as agressoras abordaram a vítima na calçada. Uma delas, vestindo blusa preta com detalhes rosa, iniciou o ataque dizendo: “te avisei para não ir nele”. A vítima foi puxada pelos cabelos, derrubada no chão e alvo de tapas e socos.

A segunda mulher, vestindo um roupão rosa, usava uma garrafa de uísque para impedir que testemunhas interferissem. Em determinado momento, ela chutou a cabeça da vítima, que já estava caída, e arremessou a garrafa contra o corpo da mulher, que seguia imobilizada e sem chance de se defender.

Um homem aparece no vídeo tentando proteger a vítima, mas é contido pela agressividade do grupo.

Veja o vídeo da agressão.

Até o momento, o estado de saúde da vítima não foi oficialmente divulgado. A Polícia Civil segue investigando o caso e colhendo depoimentos. Um advogado afirmou que o episódio pode configurar tentativa de homicídio, especialmente pelas circunstâncias de crueldade e a impossibilidade de defesa da vítima.

A gravação do episódio também poderá ser usada como prova no inquérito. A filmagem começa antes do início das agressões, indicando que quem a registrou sabia que a violência iria ocorrer, o que pode levar a investigação a apurar se houve premeditação ou participação indireta.

A motivação aparente para a agressão seria passional, conforme a frase dita por uma das autoras. A Polícia Civil analisa o conteúdo das imagens, a identidade das agressoras e da pessoa que gravou o vídeo, além de outros elementos que ajudem na responsabilização penal das envolvidas.

O caso segue em investigação e poderá ser enquadrado como tentativa de homicídio qualificado, devido ao uso de meio cruel e à impossibilidade de reação da vítima.