Morre o jornalista Ruy Carlos Ostermann, aos 90 anos, no Rio Grande do Sul
- Redação
- 28 de jun.
- 2 min de leitura
Ícone da crônica esportiva, Ostermann teve longa carreira na imprensa gaúcha e nacional, além de passagens pela política e literatura.
Faleceu nesta sexta-feira (27), aos 90 anos, o jornalista e comentarista esportivo Ruy Carlos Ostermann, uma das vozes mais marcantes da comunicação no Rio Grande do Sul e referência na crônica esportiva brasileira. Ostermann morreu no estado gaúcho, onde construiu sua trajetória profissional e pessoal.
Natural de São Leopoldo, cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre, Ostermann nasceu em 26 de setembro de 1934. Iniciou sua carreira jornalística em 1962 na Companhia Jornalística Caldas Júnior, tendo atuado em veículos como Rádio Guaíba, Folha da Tarde, Folha da Manhã e Folha da Tarde Esportiva.

Em 1978, passou a integrar o grupo RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação), tornando-se uma das principais referências no rádio e na televisão gaúcha. Paralelamente à carreira na imprensa, Ruy também teve atuação na política: foi eleito deputado estadual em 1982 e reeleito em 1986, interrompendo o segundo mandato para assumir as Secretarias de Ciência e Tecnologia e depois a de Educação do RS.
Nacionalmente, ganhou ainda mais destaque a partir de 2007, ao integrar o time de comentaristas do programa “Bem Amigos”, apresentado por Galvão Bueno no canal SporTV, da Rede Globo.
Ostermann também foi autor de 11 livros, incluindo obras dedicadas aos grandes clubes do estado: “Meu Coração é Vermelho”, em homenagem aos 90 anos do Internacional, e “Até a pé nós iremos”, sobre o Grêmio. Cobriu sua primeira Copa do Mundo em 1966, na Inglaterra, e desde 2004 comandava o talk show quinzenal “Encontro com o Professor”.
Cidadão Honorário de Porto Alegre, Ruy Carlos Ostermann era viúvo de Nilse Wink Ostermann, falecida em janeiro de 2021. Deixa três filhos — Cristiane, Fernanda e Felipe — e cinco netos.
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