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Mesmo após goleada, goleiro do Auckland City se destaca no Mundial: trabalha em farmácia veterinária e vive jornada dupla

  • Redação
  • 15 de jun.
  • 2 min de leitura

Conor Tracey foi destaque mesmo sofrendo 10 gols do Bayern; elenco do Auckland é amador e inclui professores, vendedores e corretores.

Apesar da goleada histórica por 10 a 0 sofrida neste domingo (15) contra o Bayern de Munique, um dos principais destaques da partida pelo Grupo C do Mundial de Clubes da FIFA 2025 foi o goleiro Conor Tracey, do Auckland City.

O arqueiro neozelandês de 28 anos teve uma atuação destacada, realizando diversas defesas importantes e evitando um placar ainda mais elástico. Tracey simboliza o espírito do Auckland City, equipe que disputa o torneio de forma amadora, com atletas que conciliam o futebol com outras profissões.

No caso do goleiro, ele trabalha em um depósito de farmácia veterinária, e precisou se afastar do trabalho para disputar o Mundial. Assim como ele, outros jogadores do elenco têm ocupações paralelas: há professores, corretores imobiliários, vendedores e educadores esportivos.

Com sede em Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, o clube é hoje o principal representante do continente na modalidade. Os Navy Blues, como são conhecidos, venceram as últimas quatro edições da Liga dos Campeões da OFC e acumulam 13 títulos continentais no total. O time participa de seu 12º Mundial de Clubes, e apesar do amadorismo, já surpreendeu o mundo: em 2014, chegou até as semifinais, perdendo na prorrogação para o San Lorenzo, da Argentina.

Goleiro Conor Tracey do Auckland City defendendo chute durante jogo contra o Bayern no Mundial de Clubes 2025
goleiro do Auckland City se destaca no Mundial: trabalha em farmácia veterinária e vive jornada dupla

Diferente das estruturas profissionais, os jogadores do Auckland não recebem salários fixos. De acordo com a rádio francesa RFi, há um incentivo semanal de 150 dólares neozelandeses (aproximadamente R$ 504) para cobrir despesas como academia, transporte e alimentação.

A diretoria do clube também é composta por voluntários, e não há um orçamento fixo anual. “Isso muda completamente o jeito de trabalhar no dia a dia e influencia nos resultados”, explicou Claudio Fiorito, CEO da agência P&P, à ESPN.

O Auckland City estreou contra o Bayern de Munique neste domingo e ainda enfrentará dois gigantes do futebol mundial: o Benfica (Portugal) e o Boca Juniors (Argentina).

Mesmo com a desvantagem técnica e estrutural, os jogadores da equipe neozelandesa seguem representando o futebol da Oceania com garra, paixão e dedicação, provando que o amor ao esporte ainda é um dos combustíveis mais potentes dentro de campo.

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