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Gêmeas separadas ao nascer se reencontram após 69 anos no Rio Grande do Sul

  • Redação
  • 25 de mai.
  • 2 min de leitura

Maria Claudete e Maria Odete foram separadas ainda bebês; reencontro comovente foi possível após ação de assistentes sociais em Santa Cruz do Sul.


Um reencontro comovente marcou a vida de duas irmãs gêmeas separadas ao nascer no interior do Rio Grande do Sul. Maria Claudete e Maria Odete, hoje com 69 anos, foram separadas ainda bebês e seguiram caminhos distintos. Na última quinta-feira (22), elas se reencontraram após quase sete décadas de espera e incertezas.

O momento emocionante aconteceu em Santa Cruz do Sul, graças à atuação de assistentes sociais da Associação de Auxílio aos Necessitados (ASAN) e de familiares que não desistiram de procurar.

Segundo a assistente social Cláudia da Costa, o ponto de partida foi um telefonema de uma prima adotiva de Maria Odete, que buscava informações sobre uma possível irmã gêmea. A partir disso, a equipe da ASAN entrou em contato com o cartório de Sobradinho, cidade onde vive Maria Claudete. A informação foi confirmada: Odete realmente tinha uma irmã gêmea.


Gêmeas Maria Claudete e Maria Odete se abraçam emocionadas após reencontro em Santa Cruz do Sul, RS
Gêmeas Maria Claudete e Maria Odete se abraçam emocionadas após reencontro em Santa Cruz do Sul, RS

“A gente foi atrás, ligamos para o cartório de Sobradinho e aí nos informaram que realmente a Maria Odete, nossa residente, tem uma irmã gêmea”, relatou Cláudia.

Com a descoberta, a ASAN contatou o CRAS de Sobradinho, que então comunicou Maria Claudete. A notícia foi recebida com surpresa, emoção e incredulidade.

“Ela ficou feliz, ficou emocionada quando nós contamos para ela. Ficou bem feliz, até porque ela não esperava que a irmã estivesse viva”, contou a assistente social Mariana Silveira.

A separação das irmãs aconteceu logo após o nascimento. A mãe das gêmeas, diante de dificuldades financeiras, decidiu doar uma das filhas para uma família de Santa Cruz do Sul. Ainda que ambas soubessem da existência uma da outra, o reencontro nunca aconteceu — até agora.

“A mãe sempre dizia que tinha uma irmã gêmea. Só que até ontem, pra nós, ela era falecida”, disse Salete Pereira, filha de Maria Claudete.

Durante todos esses anos, a única lembrança concreta era uma foto enviada por Odete aos 15 anos, que Claudete guardou com carinho e esperança. “Achei que ela tinha morrido”, disse Claudete, emocionada no reencontro.

Agora, as irmãs pretendem viver intensamente a nova etapa da vida: com histórias para contar, memórias a construir e muito tempo para recuperar.


Fonte: G1 RS

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