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Dupla é presa com cabeça de homem em sacola no centro de Caxias do Sul

  • Redação
  • 21 de ago.
  • 2 min de leitura

Brigada Militar flagrou dois suspeitos transportando uma cabeça humana em sacola horas após corpo esquartejado ser localizado em fossa no bairro Monte Carmelo.

A Brigada Militar prendeu dois homens que transportavam a cabeça de um homem dentro de uma sacola em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. A ocorrência foi registrada no início da madrugada desta quarta-feira (21), no centro da cidade, após a descoberta de um corpo esquartejado no bairro Monte Carmelo. A dupla presa com cabeça em sacola em Caxias do Sul chamou a atenção pelo grau de crueldade do crime.

Dupla é presa com cabeça de homem em sacola no centro de Caxias do Sul

Por volta das 21h de terça-feira, uma guarnição do 12º BPM foi acionada após moradores perceberem um forte odor vindo de uma fossa. No local, os policiais encontraram partes do corpo da vítima distribuídas em sacos plásticos, parcialmente carbonizadas.

Poucas horas depois, já na área central, os policiais flagraram dois homens, de 24 e 28 anos, caminhando com a cabeça da vítima dentro de uma sacola, nas proximidades da Praça Dante Alighieri. Eles foram presos em flagrante e tiveram os celulares apreendidos.

Segundo a Brigada Militar, apenas o mais velho dos suspeitos possui antecedentes criminais, incluindo roubo, tráfico, ameaça, lesão corporal e homicídio. Ambos são apontados como integrantes de uma facção criminosa e vão responder por homicídio e ocultação de cadáver.

O comandante do 12º BPM, tenente-coronel Márcio Borba Fernandes, relatou que a prisão ocorreu durante patrulhamento de rotina:“Localizamos os suspeitos durante uma ação de patrulhamento. A princípio, seria apenas uma abordagem rotineira, mas, levando em conta o que foi apreendido, eles acabaram sendo presos em flagrante.”

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Caxias do Sul conduz a investigação. O delegado Raone Nogueira explicou que, além de o corpo estar carbonizado, as extremidades dos dedos das mãos e pés não foram encontradas.“Tudo indica que as falanges foram retiradas para dificultar a identificação da vítima. Ainda não sabemos os motivos do homicídio e, mesmo que os suspeitos sejam membros de uma facção, nenhuma hipótese está descartada. Já houve casos semelhantes que, após investigação, foram classificados como crimes passionais”, afirmou.


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