Cão é Brutalmente Decapitado em São Leopoldo (RS) e Caso Ganha Investigação por Crueldade
- Redação
- 7 de ago.
- 2 min de leitura
Animal foi encontrado com o focinho amarrado por braçadeira de nylon e cercado por velas pretas; Polícia Civil investiga o crime como maus-tratos com agravante de crueldade.
Uma cena de extrema crueldade animal chocou os moradores de São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Um cão foi brutalmente decapitado em São Leopoldo, no bairro Santos Dumont, na manhã da última sexta-feira, 1º de agosto. A ocorrência foi registrada na Delegacia Online no mesmo dia.
Segundo o boletim, o crime teria ocorrido entre 6h e 7h da manhã, nas proximidades da Rua Marquês de Pombal. O animal, um macho sem raça definida (SRD), de pelagem preta e com características físicas semelhantes às de um Border Collie, foi encontrado com o focinho preso por uma braçadeira de nylon e a cabeça decepada por instrumento cortante.
Moradores da região entregaram imagens do local à polícia, revelando ainda a presença de velas pretas ao redor do corpo e vestígios de sangue no solo, levantando a hipótese de rituais ou intenções simbólicas no crime.
Patrulha Municipal e Polícia Civil atuam no caso
O cão foi recolhido pela Patrulha Municipal de São Leopoldo às 10h45, retornando posteriormente ao local para avaliação pericial. A Polícia Civil confirmou a ausência de outras lesões visíveis e mantém o caso sob investigação da 2ª Delegacia da cidade.
Uma mulher que passava pelo local alegou que o cão teria um tutor, mas nenhum morador da área forneceu informações adicionais, alegando medo de represálias. Um homem chegou a se apresentar como possível dono do cão, informando o desaparecimento de seu animal de estimação na quinta-feira (31), mas a hipótese foi descartada. Ele localizou o próprio cão com vida e enviou imagens à delegacia para comprovação.
Câmeras estavam inoperantes e a polícia busca testemunhas
Uma câmera de segurança próxima ao local do crime estava inoperante no momento do ocorrido. Assim, a investigação depende agora exclusivamente de relatos da comunidade para tentar identificar os responsáveis pelo ato de crueldade.
O caso foi oficialmente tipificado como maus-tratos com agravante de crueldade, conforme previsto no artigo 32 da Lei nº 9.605/1998, que trata de crimes ambientais. A pena pode ultrapassar cinco anos de prisão, além de multa.
Denúncias podem ser anônimas
A Polícia Civil reforça que qualquer informação pode ser decisiva para o avanço das investigações e que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo número 181.
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