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Conflito entre Israel e Irã já deixa mais de 600 mortos e quase 5 mil feridos, diz governo iraniano

  • Redação
  • 24 de jun.
  • 2 min de leitura

Apesar de cessar-fogo mediado pelos EUA, acusações de violações mantêm tensão alta entre os países.

O Ministério da Saúde do Irã divulgou nesta terça-feira (24/6) um novo balanço sobre o conflito entre Israel e Irã, iniciado no último dia 13 de junho. Segundo o porta-voz Hossein Kermanpour, mais de 600 pessoas morreram e outras 4.746 ficaram feridas em decorrência da escalada militar entre os dois países.

Entre os feridos, 971 estão hospitalizados, e 65 têm menos de 20 anos, incluindo uma criança de apenas 3 anos. Kermanpour também confirmou a morte de 13 crianças, sendo a mais nova um bebê de 2 meses.

Escalada da violência

O embate começou com uma ofensiva das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra o centro do programa nuclear iraniano e líderes militares do governo de Teerã. Em resposta, o Irã lançou ataques de retaliação, intensificando a preocupação internacional com a possibilidade de uma guerra em larga escala no Oriente Médio.

Apesar de um cessar-fogo anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que entrou em vigor na madrugada desta terça-feira (24/6), a tensão persiste.

Explosões iluminam o céu durante troca de ataques entre Israel e Irã no conflito iniciado em junho de 2025

Cessar-fogo sob risco

Poucas horas após o anúncio do cessar-fogo, Israel acusou o Irã de violar o acordo ao lançar dois mísseis na manhã desta terça-feira, o que acionou as sirenes de alerta no norte de Israel. O governo iraniano, por sua vez, negou as acusações, dizendo que está cumprindo o acordo.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ordenou uma resposta “enérgica” caso o Irã continue desrespeitando o pacto. Em sintonia, o chefe do Estado-Maior israelense, general Eyal Zamir, prometeu retomar os bombardeios após o que classificou como quebra da trégua.

Acusações mútuas

Em pronunciamento, Hossein Kermanpour acusou Israel de iniciar o conflito com um "regime enganoso que atacou civis", destacando o alto número de vítimas inocentes, entre elas crianças e jovens.

“Todos esses são civis que o regime mais enganoso do mundo alegou, no início de suas operações agressivas”, disse Kermanpour, em referência às ações militares israelenses.

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