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Chuvisca recebe R$ 250 mil da Defesa Civil para combater os efeitos da estiagem nas zonas rurais

  • Foto do escritor: Educadora Redação
    Educadora Redação
  • 23 de mai.
  • 2 min de leitura

Reconhecimento estadual da situação de emergência garante recursos emergenciais para garantir abastecimento de água potável e preservar a produção agrícola local.


O município de Chuvisca acaba de receber um importante reforço financeiro para enfrentar os impactos severos da estiagem que tem afetado comunidades rurais. A Defesa Civil estadual destinou R$ 250 mil em recursos emergenciais, que serão investidos em ações como a limpeza e desinfecção de poços artesianos, aquisição de caixas d’água e reservatórios, além da distribuição de água potável às famílias atingidas.

A liberação ocorre após o Governo do Estado do Rio Grande do Sul reconhecer oficialmente a situação de emergência em Chuvisca por meio do Decreto nº 58.129, publicado em 28 de abril de 2025. Assinado pelo governador Eduardo Leite, o decreto incluiu Chuvisca entre os 31 municípios afetados por eventos climáticos extremos, com a estiagem classificada como desastre natural tipo 1.4.1.1.0, conforme a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE).

O reconhecimento estadual tem como base o Decreto Municipal nº 1.715, de 21 de março de 2025, que já havia declarado emergência nas localidades de Picada Grande e Rincão, especialmente no trecho do km 27 da RS-350 — regiões duramente afetadas pela escassez prolongada de chuvas. A estiagem comprometeu o abastecimento de água e causou perdas significativas nas lavouras, afetando diretamente a economia agrícola, principal motor financeiro do município.



“A liberação desse recurso é essencial para minimizar os impactos imediatos da seca. Nosso foco é garantir água potável às famílias e preservar a produção rural que sustenta grande parte da nossa economia”, declarou o executivo municipal.

Com a homologação estadual, Chuvisca passa a ter acesso facilitado a recursos federais e pode solicitar apoio técnico e logístico da Defesa Civil estadual para ações de enfrentamento da crise e recuperação da infraestrutura danificada. O decreto estadual também garante validade de 180 dias, com efeitos retroativos à data da publicação do decreto municipal.

Moradores das áreas afetadas já relatam dificuldades no uso doméstico da água, e a chegada do recurso emergencial promete trazer uma resposta mais rápida e eficaz às necessidades básicas da população. A expectativa é de que as medidas adotadas reduzam a insegurança hídrica e evitem prejuízos ainda maiores para a agricultura local.

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