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Chuva forte retorna ao Rio Grande do Sul no fim de semana e pode agravar cheias na Metade Norte

  • Redação
  • 27 de jun.
  • 2 min de leitura

Volumes entre 100 mm e 150 mm são previstos para regiões como Serra, Planalto, Missões e Litoral Norte; situação dos rios pode se agravar com novos repiques de cheia.

O fim de semana marcará o retorno da chuva forte no Rio Grande do Sul, com os maiores acumulados previstos para a Metade Norte do estado. Segundo análise da MetSul Meteorologia, regiões como as Missões, Noroeste, Planalto Médio, vales, Serra, Campos de Cima da Serra e Litoral Norte devem receber entre 50 mm e 100 mm, podendo chegar a 150 mm em pontos isolados. Em algumas áreas, pode chover o equivalente a até 100% da média histórica de junho apenas entre sábado e domingo.

No sábado (28), a instabilidade começa pela manhã na Metade Norte, ganhando força à tarde e à noite, quando se espalha para a maior parte do estado, com exceção de áreas próximas à fronteira com o Uruguai. A Região Metropolitana de Porto Alegre também terá chuva, mas os volumes serão menores que os previstos anteriormente, ficando entre 30 mm e 75 mm, a depender da localização.

Mapa meteorológico com previsão de chuva intensa no Rio Grande do Sul durante o fim de semana de junho de 2025
Foto: Istock

No domingo (29), uma área de baixa pressão e o avanço de ar frio sobre o ar quente no Norte intensificam a chuva na madrugada e manhã na Metade Norte. A partir da tarde, a chuva perde força, embora ainda possam ocorrer precipitações esparsas em áreas do Sul.

A segunda-feira (30) trará uma trégua, com tempo mais firme e presença de sol na maioria das regiões, embora nebulosidade e garoa passageira ainda possam ocorrer no Leste e Nordeste do estado.

Risco hidrológico elevado

A MetSul alerta que os volumes altos previstos devem agravar o cenário hidrológico no estado, especialmente nas bacias hidrográficas que nascem na Metade Norte. Os rios Uruguai, Taquari, Caí, Paranhana, Sinos e Gravataí são os que mais preocupam. As cheias atuais poderão ter repiques e agravamento, sobretudo porque muitos desses cursos d’água já estão com níveis muito elevados ou acima da cota de inundação.

A região metropolitana de Porto Alegre, mesmo com menor volume de chuva, segue em risco devido à influência do que ocorre nas cabeceiras dos rios, localizadas principalmente na Serra e no Litoral Norte.

Prevenção e atenção redobrada

Autoridades e população devem ficar atentos às atualizações da previsão e aos alertas dos órgãos competentes. O cenário de nova chuva forte em áreas já fragilizadas exige monitoramento constante e medidas de prevenção.

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