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Brasileira Juliana Marins é resgatada sem vida após queda em vulcão na Indonésia

  • Redação
  • 24 de jun.
  • 2 min de leitura

Publicitária de 26 anos ficou quatro dias sem comida, água e proteção contra o frio após acidente no monte Rinjani.

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta na manhã desta terça-feira (24) em uma região remota do vulcão Rinjani, na Indonésia. O falecimento foi confirmado pela família nas redes sociais, após dias de busca intensa por parte de voluntários e da mobilização de brasileiros em apelos por ajuda.

Juliana caiu de um penhasco na sexta-feira (20) durante uma trilha e, segundo relatos, foi abandonada pelo guia local. A jovem permaneceu quatro dias em condições extremas, sem comida, água e vestindo roupas leves, enfrentando o frio das noites na montanha.

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, disse a família.
Imagem aérea do vulcão Rinjani, onde a brasileira Juliana Marins sofreu acidente e morreu após dias de espera por resgate
Imagem aérea do vulcão Rinjani, onde a brasileira Juliana Marins sofreu acidente e morreu após dias de espera por resgate

Mobilização e tentativa de resgate

Outros turistas presenciaram o acidente e avisaram a família, enviando fotos, vídeos e coordenadas por GPS. Desde então, os parentes tentaram mobilizar o governo da Indonésia, mas enfrentaram dificuldades na obtenção de apoio oficial. A comoção se espalhou pelas redes sociais, e internautas brasileiros chegaram a enviar mensagens em massa à conta do presidente indonésio Joko Widodo.

Na manhã desta terça-feira, um grupo de voluntários, junto com dois helicópteros, participou da operação de resgate que finalmente localizou o corpo da jovem.

Quem era Juliana Marins

Natural de Niterói (RJ), Juliana estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Ela era publicitária e compartilhava a jornada com amigos e seguidores pelas redes sociais. Após a queda, relatada por testemunhas, a brasileira conseguia apenas mover os braços e olhar para cima.

As condições extremas da região, a falta de alimentos e água e as baixas temperaturas noturnas agravaram seu estado físico até que o resgate chegasse — tardiamente.

A morte de Juliana Marins gerou forte comoção entre viajantes, influenciadores e brasileiros que acompanhavam sua história com esperança. A família ainda não informou detalhes sobre a repatriação do corpo ou cerimônia de despedida.

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