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Acidente que matou Diogo Jota pode ter sido causado por falha no pneu e trecho perigoso da rodovia A-52

  • Redação
  • 5 de jul.
  • 2 min de leitura

Investigadores apontam estouro de pneu como possível causa da tragédia; outro acidente havia ocorrido dias antes no mesmo trecho da estrada, conhecido por alto índice de sinistros.

Os questionamentos sobre as causas do acidente de Diogo Jota, jogador do Liverpool, e de seu irmão, André Silva, continuam a alimentar o mistério em torno da tragédia. O carro de luxo em que ambos viajavam foi encontrado carbonizado em um trecho da rodovia A-52, na altura de Sanabria, província de Zamora, na Espanha.

Imagens e vídeos divulgados mostram o Lamborghini Urus completamente consumido pelas chamas, reduzido a uma estrutura irreconhecível. Uma nova hipótese agora é considerada pelas autoridades: o acidente pode ter sido provocado pelo estouro de um pneu, fazendo com que o veículo saísse da pista no quilômetro 65 da A-52.

Carro carbonizado de Diogo Jota após acidente na rodovia A-52 na Espanha

Embora essa causa ainda não tenha sido confirmada oficialmente, ela é tratada como uma das principais linhas de investigação pelo Subsetor de Tráfego da Guarda Civil, que aguarda a finalização do laudo pericial.

O acidente de Diogo Jota também revelou um dado preocupante: um sinistro semelhante havia ocorrido dias antes no mesmo ponto da estrada. Em 25 de junho, uma mulher de 60 anos ficou gravemente ferida após o carro em que viajava sair da pista exatamente no mesmo trecho, o km 65 da A-52. Ela ficou presa nas ferragens e foi resgatada por bombeiros.

A rodovia A-52 já tem histórico de acidentes graves, atribuídos a uma combinação de fatores como má conservação do pavimento, presença de animais selvagens e falhas humanas. A recorrência de sinistros no local reforça a necessidade de atenção das autoridades para possíveis melhorias na segurança viária.

A identidade dos corpos foi confirmada inicialmente pela placa do veículo — de propriedade de Diogo Jota — e, em seguida, por exames forenses. Segundo relatos do fisioterapeuta respiratório Miguel Gonçalves, o atleta havia optado por viajar de carro por orientação médica, já que possuía uma condição pulmonar preexistente e evitava voos.

O Lamborghini Urus, modelo envolvido no desastre, é um SUV de alto desempenho, capaz de atingir 305 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,6 segundos. Após o impacto, o carro foi completamente destruído pelas chamas.

Em nota oficial divulgada nas redes sociais, o Liverpool Football Club lamentou profundamente a morte de seu jogador:

“O Liverpool Football Club está devastado pela trágica morte de Diogo Jota. O clube foi informado de que o jovem de 28 anos faleceu após um acidente de trânsito na Espanha junto com seu irmão, André.”

As investigações continuam, e a tragédia reacende o debate sobre a segurança em trechos rodoviários críticos como o da A-52. A combinação de condições precárias da via e a possibilidade de falha mecânica podem ter sido determinantes no acidente de Diogo Jota.

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